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Cunhãntã


É uma plataforma de pesquisa sobre as relações contemporâneas através das linguagens do teatro, dança, performance e audiovisual. Iniciou-se em 2014, a partir do apoio para peças teatrais inéditas do Programa de Ação Cultural da Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo (ProAC). Em 2015, a plataforma aprofundou o estudo acerca das relações entre corpo e cidade através do projeto Como o tempo, como o amor, contemplado LINC (Sorocaba), ultrapassando a questão do corpo-mulher-trabalho e o próprio teatro. Neste mesmo ano, participamos de seminários e experiências diversas em ambientes acadêmicos e artísticos, como a UFSCar-Sorocaba, o MIS-Campinas, a II Feira Antropofágica de Opinião, a Mostra Independente de Artes das Mulheres Sorocabanas, a Mostra Manto de Teatro. Em 2016, em parceria com o núcleo Percurso Audiovisual e os coletivos Iminência e Rasgada Coletiva realizamos o média-metragem Engrenagens, que resultou na performance multimidiática exibida no ExperimentaSom, do Sesc Sorocaba. Em 2017, a plataforma estreiou o espetáculo autoral “Eu, Ela, Carne, Osso”, no projeto Coletivações do SESC Sorocaba. Em 2021, atuamos no Festival Online Aparecida Criativa (Proac), com a criação de vinhetas para permearem a programação. 

O Cunhãntã é atualmente composto pelas atrizes Daiana de Moura e Mariana Rossi e por colaboradores.

MARIANA ROSSI 

Atriz, performer, jornalista, educadora e escritora nascida na cidade de Sorocaba. Formou-se em Comunicação Social - Jornalismo, pela Universidade de Sorocaba, e atriz, pela Escola de Atores Wolf Maya.

Como jornalista, atuou durante seis anos no ramo editorial, na Editora A2, em Sorocaba/SP.

Iniciou sua carreira artística como atriz e dramaturga colaborativa no Coletivo Cê, coletivo teatral de Votorantim/SP, onde co-criou a peça itinerante "Desmedida", premiada, em 2013, como “melhor peça do interior e litoral paulista”, pela Cooperativa Paulista de Teatro. 

Ainda no grupo, foi coordenadora e professora do núcleo de teatro para adolescentes “Simbiose”, com apoio do Proac, em 2014 e 2015; atuou na peça "Desterro", dentro do Festival de Verão, em Araçoiaba da Serra/SP, realizado pela Prefeitura Municipal da cidade.

Em 2014, junto à atriz-performer Daia Moura, co-fundou a plataforma de pesquisa em teatro e performance Cunhãntã, com a qual realizou temporada de apresentações com apoio do ProAC 2014; foi contemplada pela Lei de Incentivo à Cultura de Sorocaba, em 2015, para o desenvolvimento do projeto “Como o Tempo, Como o Amor - Estudos de Performance na Cidade”, realizando apresentações, oficinas e rodas de conversa com as pesquisadoras e artistas Sandra Ximenez e Cleide Campelo, e o escritor português e performer Luis Serguilha. Com Cunhãntã, apresentou-se, ainda, em diversas programações artísticas de seminários no MIS Campinas, Unicamp, UfsCar Sorocaba, Uniso, Feira Antropofágica de Opinião, em São Paulo, entre outras e, em 2017, a plataforma foi selecionada para realizar uma residência artística no Sesc Sorocaba, dentro do projeto Coletivações, em que  estreou a peça autoral “Eu Ela Carne Osso”, com direção do cineasta Bruno Lottelli e orientação da pesquisadora, doutora em teatro e diretora teatral Verônica Veloso (Coletivo Teatro Dodecafônico, SP).

Com a peça "Borboleta Parda", da dramaturga e escritora paulistana Flávia Alves, realizou leitura dramática dentro da seleção de leituras do SP Dramaturgias 2019, da SP Escola de Teatro. Em 2018, atuou em leitura dramática da peça “Teu quando e os corações cansados”, de Flávia Alves, dentro da programação das Satyrianas, em São Paulo. 

Atuou na performance “Roubo!”, dentro da Trienal Internacional de Artes Frestas 2015, do Sesc, junto ao performer pernambucano Daniel Santiago, e do músico Tom Zé e banda. Atuou junto ao coletivo teatral sorocabano Caçadores de Tatu, na peça “Salve Tatu!”, apresentada, em 2017, no Sesc Sorocaba. Em 2020, teve um vídeo premiado e selecionado para integrar o Festival de Artes Híbridas, realizado com apoio do ProAC. No mesmo ano, foi convidada para participar e participou de um ciclo de lives denominado "Lives Livres", com o ator Paulo Betti, junto ao ator Marco Antônio Fera e atrizes Fernanda Brito e Daia Moura, sob coordenação e transmissão multimídia do cineasta Rafael Romão.

Foi uma das criadoras e gestoras do espaço cultural e de hospedagem Mi Casa Hostel e etc, entre 2015 e 2019, onde organizou apresentações artísticas, ensaios, processos criativos, oficinas e rodas de conversas sobre temas de cunho social e educativo. 

Estudou com a escritora criadora do método “O Caminho do Artista”, Julia Cameron, em Nova York, em 2019. Participou de cursos e oficinas de atuação cênica com Georgette Fadel, Tomás Rezende, Ruy Cortez, Ondina Clais, Marco Antônio Pâmio, Théâtre Du Soleil, entre outros.

Atualmente, é pós-graduanda bolsista no curso de especialização “Arte na Educação: Teoria e Prática”, na ECA/USP. Está estudando o método de atuação Lee Strasberg, com Estrela Straus. É atriz-performer, pesquisadora e co-criadora de dramaturgias na plataforma Cunhãntã. Preparadora de elenco e atriz-performer (essa frente realizada junto ao Cunhãntã), dentro da programação do Festival Aparecida Criativa, apresentado virtualmente, em 2021, com apoio do ProAC.

É autora do livro Líquida, cuja publicação foi contemplada pela Lei de Incentivo à Cultura, lançado em 2021 e vencedor do Prêmio de Literatura de Sorocaba 2021, categoria poesia. Criadora da “Oficina de Escrita Intuitiva: eu-plural, narrativas líquidas para o mundo”, sendo esta uma frente formativa do projeto realizada  virtualmente, também em 2021.

DAIANA DE MOURA

 

Atriz e arte-educadora graduada na Universidade de Sorocaba. Durante um ano na Universidad Mayor em Santiago do Chile estudou nos cursos de cinema, dança e teatro. Dirigiu o curta metragem Viaje Rojo, atuou em Los Cenci dirigido por Marco Guzmán, Mujer Chilena com coreografia de Maria Pea Cadiz, Danzar coreografia do bailarino mexicano Alonso Alarcón, e Angeles criação coletiva em dança aérea de Andrés Perez. Recebeu o prêmio de melhor atriz no FESPIMA – Festival de Performances de Mairinque pelo monólogo História de Princesa, com o qual representou a cidade de Sorocaba no Festival Mapa Cultural Paulista. Em 2009 com o experimento teatral “Passageiro” em parceria com Ramon Ayres recebeu vários prêmios no Flits – Festival Livre de Teatro de Sorocaba, entre eles o de diretora revelação e melhor espetáculo. Premiada também como Melhor Bailarina na 14ª edição do Festival Nacional Curta Dança em Sorocaba com o experimento em dança, Antes Assim. 

Foi docente na ETAC – Escola de Teatro, Arte e Comunicação (2009 a 2011). Educadora em dança, circo e teatro no projeto Oficina do Saber Prefeitura Municipal de Sorocaba (2010). Docente também no Centro Cultural Quilombinho (2010 a 2012). Lecionou dança no projeto de educação em período integral em Votorantim (2013). Atualmente ministra oficinas de teatro e dança na escola Caçadores de Tatu e no Departamento de Cultura de Araçoiaba da Serra, onde também coordena o Amanajé Núcleo de Pesquisa em Cultura Popular. Na Cia. Teatro de Fulô atuou nas peças Paó (criação coletiva desenvolvida com o apoio da Linc 2010) e Conta Fé (desenvolvido com a orientação de Flávia Bertinelli - Ademar Guerra 2012). No Coletivo Nonada integrou o elenco na peça de criação coletiva Pueril. Juntamente com outros atores negros sorocabanos desenvolve a performance Negro Nós (pesquisa desenvolvida com o livro África nossa história, nossa gente do sorocabano Ademir Barros dos Santos).

Foi integrante do Coletivo Cê, participou das peças Desterro e Desmedida, contemplado pelo PROAC - Edital nº 01/2012, e vencedor do Prêmio CPT 2013 - como o melhor espetáculo teatral na categoria - trabalho apresentado no interior e litoral paulista. É uma das atrizes-criadoras da peça Cunhãntã criada no projeto Desdobramentos de investigação e valorização acerca da memória das operárias Votorantinenses, realizado com o apoio do Programa de Ação Cultural – 2013. Processo esse que se desdobrou em inúmeras performances: Musicada 2015, na Ufscar (Abril Vermelho 2014), Calourada 2015, no Dia da Mulher AquarElas (parceria da prefeitura e do Senac) e recentemente no Sesc Sorocaba (com o nome de Modelo Vivo a convite do performer Fábio Morais) e no MIS - Museu da Imagem e do Som de Campinas no evento Aparições. Participou também da performance Discurso Político (com Daniel Santiago, Tom Zé e sua banda, dirigida por Hércules Soares e Eros Valério).

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